Infelizmente o derretimento das calotas polares também é um problema global que não pode ser ignorado, pois além de causar grandes mudanças no nível do mar e no clima do planeta, essas regiões são habitadas por varias espécies de animais, que são afetadas diretamente.
Uma das consequências mais drásticas do aquecimento global é o derretimento pouco a pouco das calotas polares, camadas de gelo que cobrem os polos Sul e Norte (pontos extremos da superfície terrestre). O fenômeno também é observado em cadeias de montanhas como os Alpes, os Andes e o Himalaia.
O aquecimento acelerado 🌡️
O Ártico está se aquecendo duas vezes mais rápido que a média de aquecimento do planeta. No passado, a cada inverno, o gelo marinho preenchia quase toda a bacia ártica, e uma parte dele se derretia durante o verão. O declínio sem volta dessas camadas é inevitável. O Ártico é a região da Terra que registrou o maior aquecimento atmosférico ao longo dos últimos 50 anos, o aumento da temperatura média anual na região é em grande parte atribuído ao aquecimento global, devido a intensificação antrópica do efeito estufa (IPCC, 2013).
Aumento do nível do MAR 🌊
As geleiras polares têm mais de mil metros de espessura e desmoronam porque a água quente do oceano entra por baixo dos blocos de gelo, fundindo as ligações com a rocha. A neve derretida expõe o gelo que estava nas profundezas, que absorve os raios do sol e aumenta o derretimento. Um fenômeno puxa outro, o mar absorve mais calor do sol quando aberto que quando refletido numa superfície coberta de gelo, o que agrava o fenômeno do aquecimento. A água quente fica com um volume maior do que a água fria, ajudando a aumentar o volume do mar.
Um dos maiores perigos do derretimento seria a liberação dos imensos depósitos de gás metano que se encontram em baixo do Oceano Ártico. Esse gás foi gerado pela decomposição de matéria orgânica há milhões de anos (em períodos em que a Terra esteve mais quente) e esteve aprisionado sob a camada no fundo do mar durante todo esse tempo, como se o gelo fosse uma “tampa”.
Uma das consequências mais drásticas do aquecimento global é o derretimento pouco a pouco das calotas polares, camadas de gelo que cobrem os polos Sul e Norte (pontos extremos da superfície terrestre). O fenômeno também é observado em cadeias de montanhas como os Alpes, os Andes e o Himalaia.
O aquecimento acelerado 🌡️
O Ártico está se aquecendo duas vezes mais rápido que a média de aquecimento do planeta. No passado, a cada inverno, o gelo marinho preenchia quase toda a bacia ártica, e uma parte dele se derretia durante o verão. O declínio sem volta dessas camadas é inevitável. O Ártico é a região da Terra que registrou o maior aquecimento atmosférico ao longo dos últimos 50 anos, o aumento da temperatura média anual na região é em grande parte atribuído ao aquecimento global, devido a intensificação antrópica do efeito estufa (IPCC, 2013).
Aumento do nível do MAR 🌊
As geleiras polares têm mais de mil metros de espessura e desmoronam porque a água quente do oceano entra por baixo dos blocos de gelo, fundindo as ligações com a rocha. A neve derretida expõe o gelo que estava nas profundezas, que absorve os raios do sol e aumenta o derretimento. Um fenômeno puxa outro, o mar absorve mais calor do sol quando aberto que quando refletido numa superfície coberta de gelo, o que agrava o fenômeno do aquecimento. A água quente fica com um volume maior do que a água fria, ajudando a aumentar o volume do mar.
Um dos maiores perigos do derretimento seria a liberação dos imensos depósitos de gás metano que se encontram em baixo do Oceano Ártico. Esse gás foi gerado pela decomposição de matéria orgânica há milhões de anos (em períodos em que a Terra esteve mais quente) e esteve aprisionado sob a camada no fundo do mar durante todo esse tempo, como se o gelo fosse uma “tampa”.
Polo Antártico🐧
Já a Antártica está esquentando cinco vezes mais do que em outras partes do mundo. Dados indicam que de 1992 a 2011, as calotas polares da região perderam 1.320 bilhões de toneladas de massa de gelo por ano. A NASA aponta que na região do Mar de Amunden, placas de gelo começaram a derreter num ritmo acelerado e irão desaparecer por completo em algumas centenas de anos.
Mudanças Ambientais 🐻❄️
Esse aquecimento do Ártico tem causado rápidas mudanças ambientais como, por exemplo, redução na extensão e espessura do gelo marinho, redução da cobertura de neve e também mudanças na extensão do permafrost (o solo permanentemente congelado), atingindo diretamente a biota polar reduzindo áreas de migração e alimentação do urso-polar (Ursus maritimus) e da raposa-do-ártico (Alopex lagopus).
Já a Antártica está esquentando cinco vezes mais do que em outras partes do mundo. Dados indicam que de 1992 a 2011, as calotas polares da região perderam 1.320 bilhões de toneladas de massa de gelo por ano. A NASA aponta que na região do Mar de Amunden, placas de gelo começaram a derreter num ritmo acelerado e irão desaparecer por completo em algumas centenas de anos.
Mudanças Ambientais 🐻❄️
Esse aquecimento do Ártico tem causado rápidas mudanças ambientais como, por exemplo, redução na extensão e espessura do gelo marinho, redução da cobertura de neve e também mudanças na extensão do permafrost (o solo permanentemente congelado), atingindo diretamente a biota polar reduzindo áreas de migração e alimentação do urso-polar (Ursus maritimus) e da raposa-do-ártico (Alopex lagopus).
Bibliografia/Artigos científicos:
- Publicado pela: Revista Brasileira de Geografia Física V. 04 (2016) 1137-1156.
- Autor: Enoil de Souza Júnior1 , Jefferson Cardia Simões2 , Kátia Kellem da Rosa3Centro Polar e Climático – UFRGS 1Mestre em Geografia, pesquisador do Centro Polar e Climático. Autor correspondente: E-mail: [email protected] 2Professor titular de Geografia da UFRGS, Diretor científico do Centro Polar e Climático 3Professora de Geografia da UFRGS, vicediretora do Centro Polar e Climático
- https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/233771/27317________________________________________________________________
- Publicado pelo: SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros TILIO NETO, PD.
- Autor: TILIO NETO, PD. Ecopolítica das mudanças climáticas: o IPCC e o ecologismo dos pobres [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010. As mudanças climáticas na ordem ambiental internacional. pp. 37-81. ISBN: 978-85-7982-049-6. Available from SciELO Books .
- http://books.scielo.org/id/x9z8z/pdf/tilio-9788579820496-06.pdf